terça-feira, 27 de outubro de 2009


Fin de siècle. O ambiente intelectual é denominado por um profundo sentimento de relatividade que justifica o subjetivismo e suscita a inquietude. A influência do pessimismo alemão (Schopenhauer) une-se a um darwinismo compreendido de forma igualmente trágica: o homem é um animal efêmero sobre um globo perdido na imensidão do Universo.
Não é preciso ser um estudioso ou naturalista para perceber isso. Respira-se este ar de incerteza derivado de uma desilusão radical: a ciência é apenas uma definição humana, estamos fechados em nosso espírito - sem remédio.
Spencer ilustra essa atmosfera com uma frase exemplar: " O desenvolvimento da ciência só fez aumentar seus pontos de contato com o desconhecido que a rodeia". À extenuação da fé vêm se juntar os temas da falência da ciência e da psicologia da época.

Guy de Maupassant.

Difícil não concordar com isso.


Obs.: Não continuarei com a história anterior. Deu preguiça.

5 comentários:

- Benny. disse...

Finalmente algo que me deu prazer em ler!

A ciência é o deicídio. A ciência é o descobrimento do eu e da realidade. A ciência é a verdade ausente das nossas pesadas cargas de culturas conspiradas por um pequeno grupo de infelizes malas!

Parabéns Garota Motobelo!
Minha Ursinha!

"não é pra mecher nele..."
Cebolitus???

Comentador Fiel disse...

difícil não concordar com o tio Schop também.

Daniel Seixas disse...

O Universo é grande demaids pra caber em nossas pequenas cabeças.
Mas essas dúvidas e essa vontade de entender são normais.
Deus que colocou em nós, a busca no eterno.

Janny disse...

difícil? impossível!! hauhahuahuahuahu

aqui é a janny

Janny disse...

agora sabe que eu tenho! :D