terça-feira, 27 de outubro de 2009


Fin de siècle. O ambiente intelectual é denominado por um profundo sentimento de relatividade que justifica o subjetivismo e suscita a inquietude. A influência do pessimismo alemão (Schopenhauer) une-se a um darwinismo compreendido de forma igualmente trágica: o homem é um animal efêmero sobre um globo perdido na imensidão do Universo.
Não é preciso ser um estudioso ou naturalista para perceber isso. Respira-se este ar de incerteza derivado de uma desilusão radical: a ciência é apenas uma definição humana, estamos fechados em nosso espírito - sem remédio.
Spencer ilustra essa atmosfera com uma frase exemplar: " O desenvolvimento da ciência só fez aumentar seus pontos de contato com o desconhecido que a rodeia". À extenuação da fé vêm se juntar os temas da falência da ciência e da psicologia da época.

Guy de Maupassant.

Difícil não concordar com isso.


Obs.: Não continuarei com a história anterior. Deu preguiça.